domingo, 17 de maio de 2009

As rosas de mármore

..............................a Diderot
.
Suave voz
a soerguer os pássaros
que sobrevoam o jardim.
Ao olhar de cá
ninguém diria ser assim.
Num estopim de folhas e caules
impossibilita-se o colher.
Entre as plantas
brotam intenções:
fundar uma república distante,
desbravar outros orientes
(seria pedir demasiado?)
Como há cores nessas rosas
em todas as flores
que desejo regalar-te.
Contudo, ai de nós,
minhas rosas são de mármore
termina de esculpi-las
com tua voz.
.

2 comentários:

  1. incrível esse poeminha (sem nenhum tom pejorativo no diminutivo).

    mais orientes? que venham.

    um abraço

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