Vejo às margens deste Tejo,
vindo a flutuar, senil,
a lembrança de um beijo
que jamais aconteceu.
Eis que uma gaivota branca
chegada não sei de onde
com fino bico a apanha –
sai voando para longe.
Ei! Devolva-me, gaivota!
Mesmo que não seja jovem,
quero essa minha memória.
Pois dentro de todo homem
há sempre lugar na história
Para aquilo que não houve.
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Desejo antigo
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